segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Visitas Ilustres - José Renato e Esposa

José Renato (ele é capixaba) de passagem para o show em Manguinhos, Serra - ES.

Visitantes Ilustres - Francisco Horcades e Esposa

Presidente do Fluminense após experimentar a Moqueca Capixaba.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Vinte estrelas para contar no Pirão


Hercílio "Pirão" com seu filho, Nicolai: entre os melhores restaurantes do País. Vinte anos consecutivos eleito entre os melhores restaurantes do Brasil. Com este presente antecipado – recebido em noite de gala no último dia 9, em São Paulo, onde conquistou a 20ª estrela do Guia Quatro Rodas –, Hercílio Alves da Silva Filho , o moquequeiro Pirão, como ele se define, deu início às comemorações dos 26 anos de seu restaurante, que ganharão festa completa no dia 11 de janeiro de 2008.
A receita para manter o restaurante tanto tempo entre os melhores do Brasil, segundo o próprio Pirão, não tem mistério. "Trabalhar duro, fazendo o que se gosta, ter bons colaboradores, escolher produtos de qualidade e, claro, saber cativar o cliente", ensina, escondendo o principal ingrediente do sucesso: o talento para cozinhar, qualidade que herdou da mãe, dona Almerinda.

Foi com ela que Pirão aprendeu, ainda menino, que um peixinho bem-preparado fisga qualquer tubarão. Afinal, dona Almerinda foi a fundadora do restaurante São Pedro (localizado na Praia do Suá, em Vitória), que vai completar 54 anos em novembro e que é considerado o mais tradicional em frutos do mar do Espírito Santo, mantendo uma clientela cativa.

Do pai, Pirão herdou, além do nome, o tino comercial e o desejo de inovar. Segundo ele, foi seu Hercílio quem teve a idéia de criar o suporte de ferro, em forma de tripé, utilizado ainda hoje como apoio para as panelas de barro irem à mesa. E, depois de trabalhar duas décadas no restaurante da família – onde limpou muito peixe e lavou incontáveis pratos –, Pirão decidiu abrir seu próprio negócio.

"Fico muito feliz por ficarmos tanto tempo entre os principais restaurantes do Brasil. A certificação do Guia 4 Rodas é muito importante para nós, principalmente porque ela é divulgada antes da temporada de verão e serve como orientação para os turistas que visitam nosso Estado", comemora Pirão, acrescentando que pretende continuar "estrelado " por muitos anos.

Bar e Restaurante Pirão: Rua Joaquim Lírio, 753, Triângulo das Bermudas , Praia do Canto, Vitória, telefone 3227-1165. Funciona de segunda a sexta das 11 às 16 horas e das 18 às 23 horas e aos sábados e domingos das 11 às 17 horas. É especializado em frutos do mar , sendo a moqueca de badejo ao molho de camarão uma das mais pedidas.

Mais quatro restaurantes capixabas no Guia 4 Rodas
Além do Pirão, mais quatro restaurantes do Espírito Santo foram incluídos no Guia 4 Rodas 2007, lançado no último dia 16. Três ficam em Guarapari – Guaramares, considerado o melhor de pescado no País; Cantinho do Curuca, classificado como o melhor da cozinha capixaba no Brasil; e Gaeta – e o outro é de Vitória – o Lareira Portuguesa.

Moqueca de Garoupa salgada com banana-da-terra



Ingredientes
1,5k de garoupa
100g de sal grosso(para temperar a garoupa)
200g de tomate picado em cubos e sem sementes
1 maço de coentro picado
3 bananas da terra descascadas e cruas
50g de alho
2 limões
30ml de tintura de urucum
50ml de azeite de oliva
500ml de caldo de peixe
Modo de preparo
A primeira coisa a fazer é salgar a garoupa com 4 (quatro) dias de antecedência, na véspera de fazer a moqueca, colocar de molho na água para tirar o sal. Corte a garoupa em postas, lave-a bem com caldo do limão, passe o alho socado e deixe-a descansando em um recipiente.
Apanhe a panela de barro já preparada para o uso, arrume a camada de tempero verde, a cebola e os tomates picados em cubos. Em seguida coloque as postas de peixe virando-as de um lado para o outro. Arrume-as de modo que não fiquem por cima das outras, coloque as bananas-da-terra e por último uma camada de todos os temperos picados.
Regue com azeite e tintura de urucum. Leve ao fogo forte, cozinhe por 15 a 20 minutos com a tampa bem fechada. Quando começar a abrir fervura, verifique se a moqueca está boa de sal, e se precisar, tempere a gosto. De vez em quando balance a panela com o auxílio de luvas e um pedaço de pano grosso para que as postas de peixe não agarrem no fundo.
Estando pronto, salpique e espalhe o coentro picadinho por cima antes de servir. (é servido como acompanhamento o arroz e o pirão). (rendimento: seis pessoas). Texto do site:http://www.brasilsabor.com.br/

Claude Troisgros - Achou uma Marrravilha



A moqueca do Pirão, feita pelo "Seu" Pirão (não houve jeito de saber o seu nome). "Seu" Pirão que já foi a Brasília fazer moqueca pro presidente Lula.
É boa mesmo, Paco, magrinha, perfumada com cebolinha. Chega fumegante, acompanhada de pirão com camarão e arroz branco. Uma porção dessa custa R$ 36. Pedi a de badejo. Texto – Blog da Luciana Fróes - Globo Online

Vinhos para a cozinha típica brasileira



Tintos, brancos e rosados para moquecas, leitoas e feijoada, entre outros
São muitos os pratos brasileiros que pedem e agradecem a companhia de vinhos. É verdade que alguns ingredientes e temperos típicos são complicados, mas tintos, brancos e rosados acompanham com classe a moqueca capixaba, as peixadas, as leitoas e muitos pratos feitos com carne de porco, como a feijoada. Os pratos com frutos do mar em geral pedem brancos de várias tonalidades. Camarão, lagosta e outros crustáceos se ajeitam muito bem com chardonnays, principalmente os mais encorpados e com passagens pelo carvalho. São muitos os chardonnays chilenos e argentinos com essas características. A "moqueca capixaba" fica ótima com um sauvignon do Chile. Há tempos, Roberto Serpa e outros amigos da Sociedade dos Amigos do Vinho do Espírito Santo organizaram uma degustação de vários brancos com moqueca capixaba no restaurante "Pirão", de Vitória. Essa moqueca leva muito coentro, mas não dendê. O prato foi bem com diversos brancos secos, mas foram os sauvignons do Chile os que mais se destacaram. Os sauvignons chilenos do Valle de Casablanca são ótimas opções. Mesmo uma moqueca baiana pode ir bem com o sauvignon, desde que seja bastante moderada no dendê. As tradicionais peixadas do litoral, que costumam combinar peixes, crustáceos e outros frutos do mar também gostam de brancos secos e com boa acidez, como os sauvignons, e também os rosados. O mesmo vale para as muitas sopas de peixes e frutos do mar. Afinal, a mais famosa delas, a bouillabaisse, costuma ser acompanhada de rosados no lugar onde nasceu, Marselha. Muitos dizem que feijoada e vinhos não podem andar juntos. Um exagero. É certo que esse ícone da cozinha brasileira tem temperamento difícil, pois combina muitos ingredientes diferentes (carnes, embutidos, vegetais, etc.). Mesmo assim vai bem com muitos tintos, desde que não se abuse da couve, pois seu amargor briga com os vinhos. Também é bom moderar na pimenta. A feijoada é um prato potente e salgado, o que elimina quase automaticamente os mais tânicos, como os elaborados com a cabernet sauvignon. Tanino e sal são inimigos. O tanino é uma substância que encontramos em tintos, principalmente jovens, que ‘‘amarra a boca’’, como algumas frutas verdes (caqui, por exemplo) e chá frio. Um bom lambrusco italiano e um espumante tinto da Chandon foram os melhores que provei com feijoada. A Associação Brasileira de Sommeliers chegou a promover um almoço, no restaurante Tordesilhas, para estudar essa combinação. Deu um lambrusco, um tinto ligeiro, seco, frutado, sem tanino e frisante. Mas atenção: estamos falando do legítimo lambrusco, feito com a uva do mesmo nome, numa extensa zona da Emilia Romanha, e não desses docinhos que encontramos normalmente aqui por preços bem baixos. A combinação da feijoada com o bom espumante tinto e seco da Chandon foi aprovada várias vezes. Os espumantes tintos de Portugal também podem ser lembrados.A leitoa assada (e também a frita) fica ótima com tintos de Rioja, com os feitos com a malbec na Argentina e com a merlot no Brasil e no Chile. São vinhos com poucos taninos. Um bom champanhe e outros bons espumantes, como os nacionais, também podem ser boas companhias para as leitoas assadas. Parece que as bolinhas de gás ajudam a ‘‘lavar’’ a gordura. Lombos de porco, costeletas e pernis se entendem com os tintos que acompanham a leitoa. O virado à paulista fica bem com esses tintos, desde que a couve não interfira demasiadamente. Texto de:http://vivasaopaulo.as1.com.br/

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Pirão que vale mais

Pirão, neste caso, nada tem a ver com aquele tão conhecido e saboroso acompanhamento de pratos à base de peixe. É simplesmente o apelido do simpático "Seu" Hercílio. Mas, só que Pirão é também o nome de seu restaurante na Praia do Canto, na cidade capixaba de Vitória. Nessa tão procurada casa, pode-se saborear os melhores pratos dessa especialidade da costa marítima brasileira quase sempre preparadas nas tradicionais panelas de barro que lhes confere um sabor indiscutível de bom.Dentre as especialidades do restaurante Pirão, nada mais aconselhável do que moquecas. A de badejo tem a preferência. Sua carne branca sempre fica ótima assada ou frita em postas. A outra grande pedida do cardápio é a garoupa salgada com banana-da-terra. Prato que demanda tempo em seu preparo, pois antes de ser limpa e trabalhada com sal grosso e deixada ao ar livre por alguns dias. Só assim, essa especialidade de peixe fica no ponto certo pra receber os demais ingredientes que lhe confere um sabor tão especial. Leia mais aqui:http://www.revistamaremar.com.br/